"não sei css" means "I don't know css" which..... you can see right away.
this is a personal blog which I write about anything at any given time.
despite being fluent in english, it's not my main language at all, and I feel that I can express myself better in my native language, so...
mostly of posts here will be in portuguese.
drop me an e-mail if you wanna chat about anything, really.
please use english or portuguese, or else it will be very hard for me, lol.
--> naoseicss@pm.me
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A vontade de escrever aqui foi aumentando durante os dias, mas não o suficiente pra escrever de fato.
Assim que a vontade começou a explodir, vim aqui pra escrever mais bobagens.
Eu gosto de caminhar, moro numa cidade grande demais pro meu gosto, escolho sempre locais mais vazios, silenciosos e próximos da natureza pra caminhar.
Pois bem, fui caminhar hoje.
Sempre que eu caminho eu tenho pensamentos muito bons e esse foi a gota d'água para que eu escrevesse aqui hoje.
Além do blog que eu tinha antes desse, eu também guardo um diário físico em casa, de 2020 pra cá eu escrevia somente nele.
Hoje caminhando, lembrei algo que tinha escrito nesse diário.
Não é uma ideia minha, é uma separação lógica que se chega ao se pensar um pouco sobre o ser humano.
Vou googlar aqui pra ver quem teve esse ideia primeiro... René Descartes separou o humano entre corpo e mente, no que ele chamou de "dualismo mente-corpo".
Mas não é bem essa ideia, a minha separação envolve a subdivisão da mente, entre intelecto e espírito.
Não consegui achar facilmente quem primeiro criou essa divisão humana do ser em 3 categorias, mas isso também não importa.
Eu estava pensando sobre essa divisão em 3 categorias durante a caminhada, eu acredito nela como um pensamento prático que te ajuda a se ter uma vida melhor.
Pensei como eu estou localizado nisso, se estou cuidando bem dessas 3 categorias.
Começando pelo intelecto: eu gosto de estudar, gosto de aprender coisas novas, gosto de ler livros, assistir documentários e pensar sobre problemas e tentar resolvê-los.
Claro, meu trabalho me ajuda muito nisso.
Espírito: essa parte pode ser confundida com religiosidade, mas tem mais a ver com o controle emocional, conhecimento sobre filosofia aplicada na vida do dia-a-dia, o próprio entendimento sobre a vida.
Um espírito saudável é aquele que não tem ansiedade ou tem de maneira reduzida e não tem depressão, que aceita a vida como ela é e não luta contra a maré quando é impossível lutar.
Também me considero bom nisso, aprendi muito nesse aspecto com o passar dos últimos anos e vivo uma vida tranquila.
Agora, o que eu preciso melhor é no corpo.
Eu não sou gordo, mas estou de sobrepeso e preciso manter uma rotina melhor de exercícios físicos, o espírito equilibrado ajuda a manter uma rotina com uma facilidade meior.
Mas por causa do meu trabalho, acabo viajando e perco a rotina, e ai não faço exercício físico e a preguiça vem.
Nessa caminhada de hoje eu percebi que o amor próprio não é ter auto-estima, não é se achar lindo, e sim simplesmente se amar.
É se sentir o seu próprio pai, o seu próprio irmão, o seu próprio filho.
Saber o que é melhor pra você e cuidar de fato de você.
Além de perceber essa concepção de amor próprio, percebi que eu me amo, pelo simples fato de que quero me melhorar cada dia mais.
Acabei lembrando também de quando eu era mais novo, eu tinha uma Waifu, a Konata Izumi do anime Lucky Star.
E por mais que isso seja idiota, eu percebi que me ajudou a ser uma pessoa melhor.
Eu literalmente queria ser uma pessoa melhor por ela, pois ela não merecia alguém como eu.
No final das contas, eu a amava e queria me melhorar por causa dela, em outras palavras, eu estava fazendo o certo pelo motivo errado.
Quando fiquei mais velho, acabei percebendo que era uma bobagem, mas a prática do exercício ficou, não tão constante quanto eu gostaria.
Sobre o que eu ia escrever mais...
Bem, agora que estou trabalhando presencialmente, vi que isso está ajudando na minha rotina e na minha disciplina.
E isso com certeza me trará mais facilidade em tomar uma rotina de exercícios e de dieta mais equilibrada.
Por isso é hoje, tchau.
Esse vai ser o primeiro post sobre coisas que normalmente eu escrevia no blog que eu tinha.
Esse provavelmente vai ser um post longo.
Pra que essa frase sem necessidade em cima? se foi um post longo, você saberá depois de escrever e poderá revisar o texto.
Eu normalmente não faço isso, costumo utilizar aquela técnica da Clarisse Lispector de Fluxo de Consciência.
Em resumo, eu vou escrevendo o que vem na cabeça, sem plano nenhum de onde isso pode parar, de certa maneira, é como um podcast a moda antiga, aqueles que normalmente são feitos sozinhos, sem entrevistados.
Somente uma mente com diarréia mental falando bobagem, gostava muito desse tipo de conteúdo.
Hmmm, o que eu gosto hoje?
Pra ter alguma base nessa resposta, vou citar o contexto do que eu gostava na adolescência.
Nunca fui alguém muito popular (não me diga), eu utilizava muito a internet 1.0 no começo da primeira década dos anos 2000m lembro de já ter a habilidade de procurar emuladores de jogos em sites em espanhol com pouca idade.
Eu sinto que fui criado pelo computador, claro, tive amigos, poucos amigos mas amigos muito bons.
Então acabou que fiquei no grupo dos nerds que jogavam no pc e assistiam anime, o que hoje é amplamente normal, antes ainda tinha aquela ideia de ser algo estranho e de nerd fodido.
Sempre fui esse cara, o padrão de nerd dos filmes americanos, tirava notas boas em escola particular sem precisar estudar muito, gostava de estudar matérias como matemática, física, história e esse tipo de coisa voltada ao cérebro racional.
Conforme o tempo foi passando, saindo da fase da adolecência e passando pra vida adulta, sendo um jovem adulto, e depois me tornando adulto de fato aos 25, me vi mudar completamente.
Como escrevi, a minha vida era feito basicamente de consumismo barato: jogos e animes.
Hoje eu raramente jogo algo, e quando jogo, é mais um meio social de passar tempo com quem eu gosto, como esposa e amigos.
Claro, as vezes eu jogo alguns Visual Novels, eu gosto de saber essas histórias de namoro de adolescente, o que é mais comum nesse tipo de jogo.
Talvez eu até faça isso por não ter tido na adolescencia, por óbvios motivos.
Gosto muito mais de ler livros, ficar olhando pro teto refletindo sobre coisas aleatórias, mas ao mesmo tempo me mantendo no presente.
Troquei animes por documentários, refrigerante por chá, músicas barulhentas por jazz e música clássica, shows de eletrônica por teatro e tenho vontade de ir em consertos, no qual ainda não tive oportunidade.
Não sei como nem porque meu gosto ficou assim, não é como se eu quisesse realmente ter mudado, na verdade eu não queria.
De tempos em tempos eu até tendo voltar ao que era antes, mas bate em mim uma sensação ruim de que estou perdendo tempo, por mais que no final das contas entre ver anime e qualquer outro pedaço de entretenimento no final das coisas é similar.
Onde eu estava?...
Sei que pode dar uma impressão errada o que vou escrever, mas sempre me senti mais maduro que meus colegas, sempre uma fase a cima.
Não acho isso sem base, os outros reconheciam também, sempre me pedem conselhos e sempre (acho) que tenho bons conselhos a oferecer.
Mas quanto mais velho eu fico, mas entendo que sei de absolutamente em nada, e entendo claramente que o papel da vida é simplesmente viver, por mais chato que isso possa parecer.
Vou levar esse post pra um lado mais filosófico (o que eu gosto bastante)...
Muitos chamam a religião de o O Ópio do Povo mas escrever desse jeito gera uma conotação negativa, pois compara a literalmente uma droga, mas a ideia por trás da frase é real.
No sentido em que muitas pessoas, para não pensar em questões mais existenciais, terceirizam esse papel para a religião.
Não faço juízo de valor, é sim uma saída viável, eu tentei fazer parte disso, mas simplesmente não deu pra mim.
Acho que pensar sobre a vida, existência, sentido, força motriz e morte trazem um certo caráter pra pessoa, é necessário bolas pra encarar essas ideias de frente.
Conheci o conceito primeiramente por Nietch (vocês sabem de quem estou falando, mas não vou googlar pra escrever o nome certo) em que o sentido da vida é feito por você e pelas pessoas ao redor.
Não sabe o sentido da SUA vida? pergunte aos seus pais.
Mas você provavelmente não gostará da resposta.
Talvez eles até não saibam o motivo de você ter vindo, mesmo se não for sido um "acidente", o motivo das pessoas quererem ter filho ainda é um pouco sombrio.
Acredito que na maioria das vezes é simplesmente por tédio, tédio de seguir a vida do jeito que estava sendo seguida.
Muitos pais dizem que os filhos são o sentido da vida deles, então esse foi o seu papel, o sentido da sua vida é ser o sentido da vida dos seus pais.
Sim, na maioria das vezes, você foi gerado basicamente pra cumprir um vazio existencial na vida dos seus pais, e o mais provável é que você vá seguir o mesmo caminho.
Falando por mim, não acho moralmente aceitável ter filhos se for por esse motivo, é mais um egoismo seu e do seu cônjuge pra dar algum sentido a alguma coisa.
Esse é um dos motivos que solidificam a minha posição de não ter filhos, e de certa maneira, acredito que seja o motivo da taxa de natalidade dos países desenvolvedos estar caindo.
Muitos falam que o motivo é econômico, mas se fosse assim, os países mais fodidos teriam uma taxa de natalidade baixíssima, mas o que acontece na realidade é justamente o contrário.
(Antes de continuar, um adendo, tudo o que eu escrevo aqui trazendo como verdade universal pode ser verdade ou não, eu não me importo com isso, são apenas opiniões que tenho a partir das coisas e que tenho vontade de escrever)
Continuando, países mais pobres tem mais filhos, e tem provavelmente a ver com a falta de preparação/informação (métodos anti-concepcionais) ou mesmo pra preencher esse vazio no qual eu disse antes.
O lance é que, países mais desenvolvidos não tem nenhum das duas coisas! Eles tem preparação/informação de sobra de como os filhos são feitos, o que faz com que na maioria das vezes os filhos apareçam só quando eles tem 100% de vontade de ter.
E hoje, com os avanços tecnológicos que temos, uma fonte inacabável de informação (antigas e novas) é possível preencher esse vazio (na maior parte das vezes com bobagem, o lixo de entretenimento) de maneira aparentemente sólida.
As pessoas não querem ter mais filhos, porque justamente conseguem preencher o vazio de outras maneiras, o que não era tão fácil a 30 anos atrás.
Novamente, não falo isso como essas pessoas serem seres superiores ou nada do tipo, e sim tento explicar um fato, a taxa de fertilidade em países mais ricos serem menor do que eram antes.
Acho que é isso por hoje.
Não sei quando vou ter vontade de escrever aqui novamente, espero que cedo.
Tchau.
(PS: Fiquei quase 1h escrevendo, credo)
Coloquei um favicon tosco pra parar de dar erro 404 no ícone, e tentei adicionar um contador de visualizações.
Mas após várias tentativas, não funcionou.
Parece que pra contas novas no neocities é necessário esperar um tempo pra que requests a outros sites funcionem.
Vida que segue.
A verdade é que eu não estou começando a escrever desde agora, escrevo deste muito tempo.
Escrevo pouco, mas a mais de 10 anos, tudo começou numa aula de literatura que tive no terceiro ano do ensino médio, em 2012.
Se você for bom em números, já consegue a minha idade a partir disso.
...
Eu ia fazer um link de um blog antigo que eu tenho, mas pensando bem, não vou fazer isso.
Como eu era um adolescente/jovem adulto, eu escrevia muita merda.
Merda inclusive que poderia me foder de algum jeito, não sei, hoje a internet está bem insana comparado ao que era antigamente.
Além disso, nesse blog com cerca de 60 postagens, tem fotos minhas e de amigos meus.
Ao mesmo tempo que seria legal colocar o link aqui, não quero ter que editar o blog antigo pra apagar essas fotos ou algo do tipo.
...
Na real essa primeira postagem nem faz sentido existir, mudei de ideia no meio do caminho.
Nesse blog não tinha nada de especial, na verdade.
Era basicamente eu narrando alguns fatos na minha vida, de forma bem agressiva, desde os 17 anos.
Coisas do tipo: início de uma mente consciente, primeiro beijo, primeira transa, decepções amorosas, pensamentos (in)úteis e tal.
Eu parei de escrever nesse blog em 2020, e ao invés de continuar lá, vou continuar aqui.
Por que eu estou me mudando pra cá?
Bem... acho que é a questão da estética.
Eu já conhecia o neocities desde sempre, acho muito massa o que o pessoal faz aqui, e queria ao mesmo tempo continuar escrevendo mas manter uma estética minha.
Mesmo que a estética escolhida seja a falta de estética, basicamente html puro.